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O que dá PRAZER, e o que dá DINHEIRO

Certamente, você deve conhecer alguém que tem muito dinheiro e não é feliz. E também alguém que é feliz,  que se diverte com a família e/ou com amigos o tempo todo e não tem muito dinheiro.
Um estudo feito pelas Universidades de Harvard e Estatal da Pensilvânia (EUA), com indivíduos de 20 a 64 anos de idade, revelam que de fato, o dinheiro pode comprar a felicidade. 

Que as pessoas mais ricas tendem a ser mais felizes que as pobres. Porém, existe um critério desastroso apontado pelas pessoas mais ricas sobre a comparação.   

As pessoas “endinheiradas”, têm o costume de comparar seus bens materiais com aquelas pessoas do mesmo grupo social. E é aí que nascem os sentimentos sombrios de infelicidade, com o poder de ofuscar a tão sonhada felicidade. Nesse momento o dinheiro, simplesmente, compra a angústia, a inferioridade e uma insatisfação enorme.

    Vi uma vez no parachoque de uma caminhonete: “Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho”. É justamente esse amor pelo que se tem, que falta nessas pessoas ricas. E acabam percebendo que é mais fácil ter sucesso do que ser feliz. O importante para essas pessoas é vencer a comparação. Será uma luta cruel e sem trégua, dia e noite, ano após ano.

    E neste caso, como fica o que dá prazer, o que traz a felicidade? Bom, a felicidade para esses “riquinhos” não é atingível, ela estará sempre a um quilômetro à frente: uma promoção, uma aposentadoria, uma viagem, em um novo relacionamento… dessa forma, de acordo com a pesquisa, quanto mais alto é o rendimento das pessoas comparadas, menor é a felicidade.

    Se às vezes vocês se acha meio parecido com essas pessoas, que nunca são felizes por se comparar com outras pessoas, por acreditar que a felicidade virá algum dia: quando você se casar; quando terminar a faculdade, quando tiver um carro e depois quando tiver um carro melhor, virá quando você perder ou ganhar 5 quilos, no próximo verão, primavera, outono, inverno, quando tiver sua casa, quando melhorar sua saúde… e de repente, conseguir sobreviver de uma grave enfermidade e chegar a conclusão que não existe hora melhor para ser feliz do que agora mesmo. Sua vida será sempre cheia de desafios. Melhor admitir isso agora para você mesmo e decida ser feliz de qualquer modo.

    O Mahatma Gandhi, o grande líder indiano, ganhador do prêmio Nobel da Paz, dizia: “Não existe um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho!” Por isso, trabalhe como se você não precisasse do dinheiro para ser feliz. Ame, como se nunca tivesse se machucado. Saiba valorizar cada momento com sua família e amigos.

    Então, o que tudo isso tem a ver com o hábito de definir bem o que se quer na vida?

    Se uma grande oportunidade surgir em sua vida, e não for exatamente o que planejou, faça a seguinte análise: Quais atividades você desenvolverá? Você tem muita dificuldade em realizar essas atividades? Qual a importância delas para você e para as pessoas? Que ligação tem com sua área de preferência? Quais as vantagens em entrar nessa nova área? Assim que você fizer essa análise, você poderá tomar uma decisão mais correta e consciente. E após algum tempo, você poderá tomar outra decisão, se volta para a sua área dos sonhos ou se permanece onde está. Atualmente, só fazer o que gosta já não é a melhor opção, e sim, gostar do que se faz.

    Portanto, quando for traçar seus objetivos, lembre-se: aprenda a ver o prazer nas atividades, escolha o que dá dinheiro, mas principalmente, aquilo que te dará prazer. Assim, você terá muito mais momentos felizes para viver.



 *Genilson Mariano, é formado em Turismo pela Univ. do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, e Pós-graduado (MBA) em Gestão de Pessoas. Tem ministrado diversas palestras motivacionais e treinamentos in Company. É professor atuante no Eixo de Gestão no SENAC-Goiás, professor universitário,  ex-professor de cursos profissionalizantes no Centro de Educação Profissional de Anápolis-GO (CEPA); Contato: mariano@genilsonmariano.com.br

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